DUAS GRANDES VIAGENS

Na verdade este blog não é o relato de uma viagem ao Peru, mas de duas jornadas inesqueciveis a este país mágico e misterioso.
Em 2010, pacote de viagem de ônibus saindo do RS, passando pelo norte da Argentina, norte do Chile e sul do Peru até Cusco.
Em 2011, mochila nas costas, ônibus até a fronteira em Corumbá no Mato Grosso do Sul, Bolívia de trem e ônibus até La Paz e depois mais ônibus até Cusco no Peru.
Nas duas vezes fomos a Machu Picchu de trem como destino final.




NAVEGAÇÃO NO BLOG

Para melhor compreensão da sequência dos relatos de viagem, clique nos títulos das postagens na coluna da esquerda, por ordem de data, pois as postagem são feitas em sequência cronológica, deixando os textos em ordem inversa.

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PISCO SOUR

Na bagagem de volta, muitas idéias e novos ideais de vida.
Sempre que viajamos, acabamos nos apaixonando pela cultura local e nos apropriando de alguns aspectos culturais dos povos que conhecemos. Com os peruanos não foi diferente, além de decorar a casa com alguns objetos peruanos e dos "Toritos de Pucará" que foram parar em cima do nosso telhado, vieram algumas receitas como o "Lomo Saltado" e um famoso drinque peruano chamado "Pisco Sour".
O pisco é uma aguardente destilada de uvas moscatel cultivadas nos vales irrigados do norte do Chile e no Peru com elevado teor de açúcar, com muita personalidade, incolor ou com um ligeiro tom âmbar, com sabor muito forte, deve ter entre 42 e 52 graus de álcool, segundo o lugar de elaboração. Há controvérsia sobre a verdadeira origem do destilado, mas o fato é que tanto no Chile como no Peru Pisco Sour é mania nacional. Assim como existem variações a cerca de sua procedência chilena ou peruana, também há diferentes receitas do drinque.
Das receitas que encontrei na internet, a que achei mais parecida com o que bebemos em Cusco foi esta:



PISCO SOUR

INGREDIENTES:
- 2 doses de pisco
- 3 doses de suco de limão
- 1 colher de açúcar
- 1/4 de clara de ovo
- 3 ou 4 cubos de gelo

PREPARAÇÃO:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata com gelo, com pouca velocidade. Ao servir o copo deve ter 1/4 de espuma.
Pode-se colocar uma rodela de limão na borda do copo e um pouco de canela em pó para decorar e torná-lo ainda mais exótico.
Depois é só... - Arriba Muchacho!!!

Só foi possível preparar este drinque porque encontramos em uma loja de conveniência em Cusco uma pequena garrafa do Pisco Vargas que acabei comprando por levar o meu nome.



Depois descobri pela internet que o Pisco Vargas é uma das marcas mais conhecidas do pisco peruano.

LOS TORITOS

Quem vai ao Peru traz consigo profundas marcas gravadas na alma e acaba mudando o modo de ver a vida e as pessoas, bem como o modo de encarar cada desafio ou obstáculo que surge no cotidiano.
Trazer alguns objetos faz com que relembremos aquela experiência inesquecível, reforçando aquelas sensações que o Peru e seu povo imprimem em nosso ser.
Com nosso grupo não foi diferente. Além dos badulaques típicos de qualquer turista, procuramos trazer algo que lembrasse a excência deste povo e desta cultura tão marcante.
Em cima do telhado de nossa casa, colocamos o objeto mais importante e sagrado que trouxemos: LOS TORITOS DE PUCARÁ.



Alguns dias depois que voltamos para o Brasil, uma das colegas do grupo fez uma pesquisa sobre Los Toritos e enviou o texto encontrado para todo grupo. Achei que seria legal fazer uma postagem em nosso blog.

PUCARÁ se encuentra ubicado a 101 km. al norte de Puno y a 1.45 horas aprox. en auto. Su alfareróa ha alcanzado gran renombre especialmente por sus "Toritos de Pucará".

Pucará es un poblado donde se encuentra el Gran Templo Pucará y en el que sus habitantes, prodigiosos artesanos y alfareros, fabrican los conocidos "Toritos de Pucará". Su principal feria se realiza el 16 de Julio en la misma localidad.

En Pucará se celebraba una antigua fiesta de origen español en la cual el toro se enjaezaba y pintaba y se le colocaba un picante en la nariz. El animal enloquecía por el escozor, y su imagen quedó plasmada en las cerámicas que hasta hoy se ven en el Perú representando al animal poderoso y bien plantado en la tierra, con los ojos desorbitados por la locura, apuntados al cielo.



Los "toritos de Pucará" nacieron en las manos de ceramistas de las comunidades de Chepa Pupuja, Mataro, Iquilo, pero su uso se ha extendido con el paso del tiempo y hoy, se los encuentra no sólo en los pueblos del sur andino (Cuzco Puno, Ayacucho y Apurímac), sino también en algunos barrios populares de la gran Lima.



La actual comunidad de Cheqa Pupuja esta ubicada en el distrito de José Domingo Choquehuanca, provincia de Azángaro, departamento de Puno. El origen de estos antiguos alfareros data de la época precolombina por cuya ocupación especializada fueron tomados para fabricar toda la cerámica utilitaria de los conquistadores asentados en el sur del Perú colonial. Esta tradición alfarero hace que actualmente sigan produciendo una veintena de productos de cerámica utilitaria para uso domestico, ceremonial y juguetería para el consumo de una población mayormente rural en la región. El famoso "torito" apareció en este lugar en la época colonial gracias a una estratégica concepción intelectual de los cultura mágico-religiosa mantenida hoy por los campesinos en las ceremonias de la marcación del ganado, como símbolo de procreación de los rebaños, para la felicidad de los matrimonios, fertilidad de los hogares y el cuidado de las casas.



En palabras de conocedores, el origen de los toros de cerámica tienen su origen en la comunicad de Checa Pupuja que, juntos con otros productos tradicionales, fueron a ocupar los principales mercados de Cusco, Puno y Arequipa.



La adquisición del nombre por el cual ahora son conocidos se debio a que en aquellos tiempos la estación ferroviaria de Pukara se convirtió en el lugar de venta mas cercano a la comunidad de Checa, es decir, lugar ideal para la comercialización de sus productos, fue asi que se adopto la denominación de origen en el caso particular del toro.

Actualmente los artistas de Checa Pupuja no solamente sobreviven para mantener su tradición alfarera, sino vienen trabajando esforzadamente en la revaloración de la técnica y estilos ancestrales.


Quando colocamos Los Toritos sobre nossa casa, decidimos convidar uns amigos para fazer parte deste ato simbólico e comemorar a volta para casa com seção de fotografias e brinde com Pisco Sour.

Não fomos os únicos nem os primeiros a fazer isso.
Nossa querida Justine já havia se aventurado sobre o telhado da casa e enviado as fotos desse momento solene.