DUAS GRANDES VIAGENS

Na verdade este blog não é o relato de uma viagem ao Peru, mas de duas jornadas inesqueciveis a este país mágico e misterioso.
Em 2010, pacote de viagem de ônibus saindo do RS, passando pelo norte da Argentina, norte do Chile e sul do Peru até Cusco.
Em 2011, mochila nas costas, ônibus até a fronteira em Corumbá no Mato Grosso do Sul, Bolívia de trem e ônibus até La Paz e depois mais ônibus até Cusco no Peru.
Nas duas vezes fomos a Machu Picchu de trem como destino final.




NAVEGAÇÃO NO BLOG

Para melhor compreensão da sequência dos relatos de viagem, clique nos títulos das postagens na coluna da esquerda, por ordem de data, pois as postagem são feitas em sequência cronológica, deixando os textos em ordem inversa.

Ao chegar no final de cada postagem, escolher outro título ou clicar em postagens mais antigas.

CUSCO DEPOIS DE MACHU PICCHU - 22 e 23/01

Depois que voltamos de Machu Picchu, exaustos, o tempo começou a andar lentamente em Cusco. A chuva chegou para ficar e antes da época. Normalmente a temporada de visitas a Machu Picchu se encerra em final de janeiro, a trilha inca para. No outro dia saímos cedo para visitar mais sítios arqueológicos com Bernabé, antes fomos em um mini zoológico onde pudemos conhecer de perto o puma e o condor, animais sagrados para os Incas.





Logo em seguida, fomos conhecer uma criação de camelídeos andinos que são a lhama, a alpaca, a vicunha e o guanaco. Batemos muitas fotos e aprendemos a diferenciar os bichos um do outro.





Seguindo caminho passamos por vários deslizamentos que interromperam alguns trechos da estrada. O tempo já estava começando a atrapalhar os turistas em toda redondeza de Cusco.



Seguimos um trecho a pé onde o ônibus não conseguiu ultrapassar as barreiras até as ruínas de Pisaq a 32 km de Cusco.



Para o almoço descemos até o povoado onde acontece a Feira de Pisac, grande feira de artesanato onde compramos muitos presentes para todos os amigos, pois fomos orientados pelos guias de que este seria o lugar mais barato para fazer compras.



Artigos de lã de alpaca, cerâmica e pedra. Não podíamos comprar madeira, sementes ou fibras naturais, pois não conseguiríamos entrar no Chile na volta com estes artigos. Depois das compras comemos empanadas feitas em uma fábrica “pra lá de rústica” do tipo insalubre mesmo, mas muito gostosas. Saimos de Pisaq e fomos a Olantaytambo a 78 km de Cusco, Imagem viva do planejamento urbano Inca com casas, terraços, templos, dutos de água e muralhas. Um complexo militar, religioso, agrícola e administrativo da época do Império Inca. Foi difícil subir até o alto onde ficava o templo, passamos por vários terraços e o movimento de turistas era novamente muito grande.O vento lá em cima estava muito forte.





Saimos das ruínas e seguimos para o ônibus em meio ao povoado que não parece ter avançado muito aos tempos modernos.



Seguimos então para Chinchero para encerrar nosso dia de passeios. Exaustos, não tínhamos muita vontade de subir mais ladeiras ou escadarias incas, alguns ficaram no ônibus e perderam de conhecer uma igreja incrível, extremamente rústica, mas imponente por suas imagens, pinturas e aparente fragilidade. Não parece possível que este templo construído sobre bases da arquitetura Inca resiste ao tempo, considerando o material usado na construção.



À noite participamos de um jantar com todo grupo em um restaurante chamado Don Antonio, onde experimentamos comidas típicas, grande variedade de saladas e doces e assistimos apresentações artísticas com grupos tradicionais de dança e música.



Provamos quy (porquinho da índia), alpaca e outros pratos exóticos. Dançamos um pouco e acabamos contagiando os franceses que estavam nas mesas próximas. Virou uma grande festa para todos.



No dia seguinte participamos de uma experiência de meditação com Xamã amigo de nossa guia que coordena um centro de xamanismo muito interessante em Cusco. Participamos da meditação e depois alguns compraram livros e mandalas.
Esta foi sem dúvida, uma experiência inesquecível. O efeito do som dos instrumentos, o ambiente fantástico e misterioso, a voz do Xamã e de sua esposa durante os cânticos, ficarão gravados para sempre em nossa mente.



Fomos depois conhecer o mercado público, local indescritível, com muitas frutas, artesanato, produtos típicos e muita comida feita na hora. Ninguém se arriscou a comer nada por ali. Fomos comprar camisetas nas lojas populares perto do Mercado Público, onde os preços eram bem convidativos. O movimento é alucinante.



Voltamos para a maravilhosa Praça de Armas onde almoçamos lanchinho da Bembo de novo e seguimos para o hotel. A Noite comemos em um outro restaurante que tem vista para a praça. Nosso jantar de despedida de Cusco, na saída trocamos os últimos Soles por Dólares, compramos lahche para a viagem e encerramos assim nossa maravilhosa estada nesta cidade cosmopolita cheia de vida.



Mario Vidal, Cusco, Peru, 23 de janeiro de 2010.

4 comentários:

Unknown disse...

Mário,
Estou em Cuzco com uma amiga e estamos em busca de um xamã. Vi no seu blog que vc esteve em um centro xamanico .vcs pode ne passar o nome e o contato deste centro ?
Obrigada Renata
Segue meu e-mail: renatafagundes@2there.com.br

Unknown disse...

Também gostaria de saber sobre o Centro Xamanico!
Gratidão
mimaniceto@gmail.com

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.