Para grande surpresa, San Salvador de Jujuy é uma cidade grande e acolhedora. Muito movimentada e não tem a cara daquela Argentina de Buenos Aires que estamos acostumados. A maioria das pessoas tem uma aparência de bolivianos ou peruanos. E de fato, parece que muitos são imigrantes destes países vizinhos, bem como do Paraguai.
Muitos prédios históricos de arquitetura colonial. Igrejas, praças e órgãos do governo são exemplos que fotografamos.
Chegamos pouco depois das 13 horas e o movimento das ruas estreitas era tão intenso que o ônibus teve dificuldade para chegar na frente do hotel. Aqui na Argentina todo comércio fecha neste horário para La Ciesta que é um forte costume local. Logo depois tudo parou completamente e as ruas ficaram desertas até as 17 horas quando o movimento recomeça com todo vapor.
O Jujuy Palace Hotel é maravilhoso. Bonito, acolhedor e muito bem equipado.
Chegamos, largamos as malas, tomamos o tão esperado banho e utilizamos o banheiro impecavelmente limpo (o que é muito raro por aqui) para sair e conhecer a cidade.
A cidade e sua arquitetura me encantou tanto que só fomos “almoçar” as 17 horas.
Graças as detalhadas recomendações da nossa guia a respeito da alimentação antes de subir a cordilheira, escolhemos um shopping onde onde normalmente os pedidos são servidos com mais rapidez.
Comemos "Una Amburguesa" tipo Mcdonalds, só que muito mais gostosa e depois fomos provar os empanados em um lugar que servia comida típica no mesmo shoping. Este é um segredinho nosso, pois o restante do povo foi comer frutas como nos foi recomendado. Embora as frutas daqui sejam lindas e com aparência muito saudável.
Notamos que a Coca Cola daqui é mesmo uma "queca quela", não é nada parecida com a nossa e até perde pra Pepsi.
Compramos um adaptador para poder carregar as pilhas e o computador para seguir viagem. Neilinha falou que me sai bem no portunhol.
Comemos sorvete muito gostoso. Aí foi a vez da Neila pedir em espanhol. Era um "Cucurucho con dos bochas". O problema foi na hora de escolher o sabor. Ela falava morango e ninguém entendia. Chamaram um cara entendido que também não soube ajudar. Acabou escolhendo cereja e ananás que ficou mais fácil. Eu dei mais sorte, olhei no cartaz os sabores e escolhi frutilla e durazno que era o tal morango e um tipo de pêssego.
Nossa próxima tarefa era comprar alguns presentes para as crianças indígenas que vivem em Puno na beira do lago Titicaca onde iremos logo em seguida. Procuramos por tudo e acabamos comprando lápis de cor e cadernos. Foi legal procurar, pois conhecemos muitas lojas e supermercados.
Mais ou menos 18 h a igreja de São Francisco estava aberta e entramos para conhecer e bater fotos. É uma igreja muito linda.
Voltamos para o hotel lá pelas 20 horas para nos encontrar com o grupo para o jantar. Comemos pollo com champignon e ensalada. Muito gostoso. Foi legal ouvir as pessoas falando português novamente. Saímos cedo e fomos para o quarto arrumar as mochilas para os dois próximos dias onde deveremos enfrentar o frio e talvez até neve.
Estávamos prontos.
San Salvador de Jujuy, 15 de janeiro de 2009, 23h e 26min, hora local.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário